segunda-feira, 30 de julho de 2012

FICHA TÉCNICA: Toco


Edson Esteves de Azevedo, o Toco, nasceu em Luziânia (GO), no dia 17 de outubro de 1937.
Filho de Sidney Esteves de Azevedo, chamado carinhosamente pelos amigos de Neném Barbeiro, e de Cilda Maria de Araújo, Toco foi considerado um dos melhores jogadores da região. Tinha grande habilidade, era exímio cabeceador e chutava bem com os dois pés. Tudo isso fruto de muito treinamento. Era o primeiro a chegar e o último a sair do campo.
Muitos afirmam que ele nasceu na época errada. Se fosse hoje, com certeza seria convocado para a Seleção Brasileira e jogaria em um grande clube da Europa. Atuou em uma época que o futebol não era tão divulgado. Estreou no time do Luziânia em 1950, com 13 anos de idade em uma derrota por 2 x 0, para o time do Cristalina e nessa partida o seu pai Neném Barbeiro pediu aos zagueiros adversários que evitassem o jogo violento para cima de seu menino!
Neste jogo, o Luziânia perdeu dois pênaltis, com Zé Leite e Jair Dentista, e atuou com Filhinho, Zé Ratinho, Zé Leite, Zelão e Sinhor; Antônio Alfaiate, Wanderlan e Toco; Francisco, Otávio Carneiro e Orlando Roriz.
Toco foi o autor do primeiro gol do Luziânia em um campeonato profissional, no dia 26 de junho de 1966, na vitória de 3 x 1 sobre o Defelê. O gol foi marcado em cobrança de pênalti sofrido por Bubu e cometido por Décio aos 38 minutos do primeiro tempo.
O seu excelente futebol chegou a despertar o interesse de grandes times do futebol brasileiro, como Corinthians, Ponte Preta, Grêmio, Cruzeiro e Vasco da Gama.
Além do Luziânia, defendeu outros times, tais como Cristalina, Planaltina, Formosa, Rabello, Guará, Colombo, Ypiranga, de Anápolis, e Sírio Libanês, de Goiânia. Foi convocado algumas vezes para defender a Seleção de Brasília.
Detém o recorde de ter marcado cinco gols em seis jogos consecutivos. Primeiro, jogando pelo Planaltina, enfrentando o Cosmos, de Brasília. Em seguida, marcou cinco gols com a camisa do Luziânia contra os times do Sobradinho, Planalto, Nacional, de Brasília, e Seleção de Paracatu.
Encerrou a carreira em 1970, após grave contusão no joelho direito. O seu último jogo foi pelo Vasquinho de Zé Preto, quando venceu por 3 x 1 o time do Orizona.
Foram poucas as homenagens que as autoridades esportivas e políticas fizeram em reconhecimento ao seu talento e pelo que ele fez em prol do Luziânia e do desporto da cidade. O troféu do XVIII campeonato amador de Luziânia (recebido pelo campeão Juventus, da Cidade Ocidental) levou o seu nome. Além disso, recebeu um troféu na inauguração do estádio Serra do Lago, em 1992. Também em 2011, o campeão do XXXIX Campeonato Amador de Luziânia recebeu o troféu Edson Esteves de Azevedo “Toco”.
Toco considerava Juvenal, que foi zagueiro do Botafogo, o melhor técnico com quem já trabalhou.
Atualmente, Toco reside em Luziânia, onde é proprietário da loja Toco Materiais de Construção.

Colaboração: José Egídio Pereira, pesquisador do Luziânia.

sábado, 28 de julho de 2012

CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1967


PARTICIPANTES:

ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA CRUZEIRO DO SUL (Cruzeiro)
CLUBE ATLÉTICO COLOMBO (Núcleo Bandeirante)
CLUBE DE REGATAS FLAMENGO DE BRASÍLIA (Taguatinga)
CLUBE DE REGATAS GUARÁ (Guará)
DEFELÊ FUTEBOL CLUBE (Brasília)
RABELLO FUTEBOL CLUBE (Brasília)

1º TURNO

COLOMBO 2 x 1 GUARÁ
20/07/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Nilzo de Sá
Gols: Juci e Crispim / Guairacá

RABELLO 3 x 0 CRUZEIRO DO SUL
23/07/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Jorge Cardoso
Gols: Cid (2) e Aloísio

FLAMENGO 0 x 1 DEFELÊ
23/07/1967
Ruy Rossas do Nascimento
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Gol: Ely

COLOMBO 2 x 2 FLAMENGO
27/07/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Gols: Gilson e Santos / Adão e Ademir

CRUZEIRO DO SUL 2 x 1 DEFELÊ
30/07/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: José Mattos Sobrinho
Gols: Ramalho e Alencar / Solon

CRUZEIRO DO SUL 2 x 1 GUARÁ
05/08/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Gols: Geraldo e Ribamar / Heitor

COLOMBO 2 x 0 DEFELÊ
06/08/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Nilzo de Sá
Gols: Santos (2)

FLAMENGO 1 x 1 GUARÁ
13/08/1967
Ruy Rossas do Nascimento
Árbitro: Gilberto Nahas
Gols: Adão / Maurício

CRUZEIRO DO SUL 2 x 2 COLOMBO
13/08/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Rubens Pacheco
Gols: Pacheco e Juca / Santos (2)

RABELLO 2 x 0 GUARÁ
31/08/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: José Mattos Sobrinho
Gols: Tião e Luizinho

RABELLO 1 x 0 FLAMENGO
03/09/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Sylvio Fernandes
Gol: Cid

RABELLO 2 x 1 DEFELÊ
07/09/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Gilberto Nahas
Gols: Luizinho (2) / Invasão

GUARÁ 4 x 1 DEFELÊ
10/09/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Rubens Pacheco
Gols: Guairacá (2), Otávio e Arnaldo / Anílcio

CRUZEIRO DO SUL 3 x 3 FLAMENGO
10/09/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Gols: Nando (2) e Aderbal / Vitinho, Ademir e Manoelzinho

RABELLO 4 x 0 COLOMBO
17/09/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Rubens Pacheco
Gols: Cid, João Dutra, Tião e Zezé

2º TURNO

COLOMBO 0 x 0 FLAMENGO
19/10/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Jorge Cardoso

RABELLO 2 x 2 DEFELÊ
22/10/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Gilberto Nahas
Gols: Luizinho (2) / Alaor Capella (2)

CRUZEIRO DO SUL 2 x 1 GUARÁ
22/10/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Jorge Cardoso
Gols: Ramalho e Nando / Walmir

DEFELÊ 0 x 0 COLOMBO
26/10/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Sylvio Carvalho

RABELLO 3 x 2 GUARÁ
29/10/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Jorge Cardoso
Gols: Zezé, João Dutra e Luizinho / Otávio e Walmir

CRUZEIRO DO SUL 3 x 1 FLAMENGO
29/10/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: José Mattos Sobrinho
Gols: Wilson, Nando e Morbeck / Bengala

DEFELÊ 1 x 0 GUARÁ
01/11/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Rubens Pacheco
Gol: Alaor Capella

RABELLO 5 x 1 FLAMENGO
05/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: José Mattos Sobrinho
Gols: Cid (2), Luizinho (2) e João Dutra / Manoelzinho

CRUZEIRO DO SUL 2 x 1 COLOMBO
05/11/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Eduino Edmundo Lima
Gols: Ramalho e Nando / Baiano

DEFELÊ 2 x 1 FLAMENGO
09/11/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Jorge Cardoso
Gols: Solon (2) / Manoelzinho

RABELLO 1 x 1 CRUZEIRO DO SUL
12/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Rubens Pacheco
Gols: João Dutra / Nando

COLOMBO 3 x 1 GUARÁ
12/11/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Eduino Edmundo Lima
Gols: Santos (2) e Paulista / Otávio

DEFELÊ 3 x 2 CRUZEIRO DO SUL
15/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Sylvio Fernandes
Gols: Solon (2) e Ramiro / Ercy e Morbeck

GUARÁ 0 x 0 FLAMENGO
18/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Gilberto Nahas

RABELLO 5 x 1 COLOMBO
19/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Sylvio Fernandes
Gols: Cid (2), Luizinho, Zezé e Oliveira (contra) / Bolinha

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CF
CLUBES
J
V
E
D
GF
GC
SG
PG
RABELLO
10
8
2
0
28
8
20
18
CRUZEIRO DO SUL
10
5
3
2
19
17
2
13
DEFELÊ
10
4
2
4
12
15
-3
10
COLOMBO
10
3
4
3
13
17
-4
10
FLAMENGO
10
0
5
5
9
18
-9
5
GUARÁ
10
1
2
7
11
17
-6
4



quinta-feira, 26 de julho de 2012

ESTATÍSTICA DO CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1966 (Profissionais)


Assim como no ano de 1965, em 1966 a Federação Desportiva de Brasília também promoveu dois campeonatos oficiais, um de clubes amadores e outro de profissionais.
Apresentamos, hoje, os dados estatísticos do campeonato de profissionais.

CLUBES PARTICIPANTES: 7.
JOGOS REALIZADOS: 42.
GOLS ASSINALADOS: 148.
MÉDIA DE GOLS POR JOGO: 3,5.
MELHOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Rabello, com 30 gols a favor.
PIOR ATAQUE DO CAMPEONATO: Guará, 4 gols a favor.
MELHOR DEFESA DO CAMPEONATO: Rabello, com 14 gols contra.
PIOR DEFESA DO CAMPEONATO: Flamengo, 38 gols contra.
MELHOR SALDO DE GOLS: Rabello, 16.
MAIOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Rabello e Luziânia, com 8.
MENOR NÚMERO DE VITÓRIAS: Guará, 0.
MENOR NÚMERO DE DERROTAS: Rabello, 2.
MAIOR NÚMERO DE DERROTAS: Defelê, com 5.
MELHOR ÍNDICE DE APROVEITAMENTO: Rabello, com 75%.
MAIOR GOLEADA DO CAMPEONATO: 14.08.1966 - Luziânia 8 x 3 Flamengo.
JOGO COM MAIOR NÚMERO DE GOLS MARCADOS: o mesmo.

ARTILHEIROS:

1º - Cid (Colombo), 11 gols;
2º - Baiano (Colombo), Sabará (Luziânia) e Otávio (Rabello), 9;
3º - Santos (Flamengo), 8
4º - Zezito (Pederneiras) e Alaor Capella (Defelê), 7;
5º - Hermes (Luziânia), 6;
6º - Tôco e Raimundinho (Luziânia) e Eraldo (Pederneiras), 5;
7º - Zezé e Roberto (Rabello), Gilson (Colombo) e Bawani (Defelê), 4;
8º - Zé Maria e Reinaldo (Rabello), Djalma (Defelê) e Jaime (Flamengo), 3;
9º - Beto Pretti, Zoca e Walmir (Rabello), Bubu (Luziânia), Crispim (Colombo), Zeca, Moisés e Doca (Pederneiras), Delson (Defelê) e Antenor, Edinho e Goiano (Flamengo), 2;
10º - Invasão (Rabello), Oscar e Bolinha (Luziânia), Pino e Ivan (Colombo), Aderbal (contra) a favor do Pederneiras, Vitinho, Walter e Ely (Defelê) e Bolero e Raimundo (contra) a favor do Flamengo e Juvenil, Maurício, Mauro e Ireide (Guará), 1.

GOLEIRO MENOS VAZADO: Zé Walter (Rabello), 12 gols em 10 jogos.
GOLEIRO MAIS VAZADO: Luiz (Guará) - 10 gols em 3 jogos.

ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM:

1º - Jorge Cardoso, 7 jogos;
2º - Rubens Pacheco e Carlos Ferreira do Amaral, 6;
3º - Nilzo de Sá, 5;
4º - José Mattos Sobrinho e Idélcio Gomes de Almeida, 4;
5º - Djalma Neves, 2;
6º - José Mendonça, Geraldo Delfino, Leon Kurc, José Francisco de Souza, Carlos Alberto de Andrade, Onete Alves, Aristeu Teixeira Santana e Antônio Sampaio Nascimento, um jogo cada.

ESTÁDIOS UTILIZADOS:

1º - Ciro Machado do Espírito Santo, 13 vezes;
2º - Nacional de Brasília (posteriormente, Pelezão), 11;
3º - Israel Pinheiro, 8;
4º - Paulo Linhares, 5
5º - Francisco das Chagas Rocha (Luziânia), 4;
6º - Vasco Viana de Andrade, uma vez.



quarta-feira, 25 de julho de 2012

UMA GRANDE GOLEADA EM 1974


No dia 15 de setembro de 1974, a tabela do Campeonato Brasiliense deste ano, ainda amador, previa a realização do jogo Unidos de Sobradinho e Relações Exteriores.
A equipe do Relações Exteriores inicou a partida com apenas sete jogadores.
O jogo foi interrompido aos 38 minutos do 1º tempo, quando o atleta do Relações Exteriores, João Luiz, nº 10, contundiu-se e o clube ficou com apenas seis atletas (número de jogadores insuficiente para uma equipe prosseguir o jogo, conforme a regra).
Detalhe: o placar já estava 8 x 0 a favor do Unidos de Sobradinho!
Se não fosse esse fato, provavelmente teríamos registrada a maior goleada aplicada em toda a história do futebol do Distrito Federal.
Posteriormente, com a desistência do Unidos de Sobradinho, o Relações Exteriores recuperou os pontos perdidos.
A súmula do jogo foi esta:
UNIDOS DE SOBRADINHO 8 x 0 RELAÇÕES EXTERIORES
Data: 15.09.1974
Local: Pelezão
Árbitro: Arnóbio Passos de Andrade
Gols: Marco Antônio, 3; Carlinhos Macedo, 16; Nunes, 19; Dázio, 23; Nunes, 24; Dázio, 34; Vino, 35 e Ari, 36.
UNIDOS DE SOBRADINHO: Rubens, Russo, Joaquim, Zezão e Ari; Sir Peres, Dázio e Nunes; Carlinhos Macedo, Vino e Marco Antônio. Técnico: Sebastião Bezerra.
RELAÇÕES EXTERIORES: Carlos Alberto, Waldir, Gonzaga e Rogério; Roberto Pinto, João Luiz e Maninho. Técnico: Zeferino Féo.



terça-feira, 24 de julho de 2012

GAMA 5 x 0 GUARANI



    
No dia 7 de novembro de 2001, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, o Gama aplicou a maior goleada de sua história na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Derrotou o Guarani, de Campinas (SP), por 5 x 0.
Além disso, se afastou da zona de rebaixamento. Com a histórica goleada, subiu uma posição na tabela, da 23ª para a 22ª.
Curiosamente, todos os cinco gols saíram de jogadas pela direita e foram marcados por atletas que já vestiram a camisa do Guarani: Romualdo (2000), Lindomar (2001) e Mauro (1999/2000), artilheiro da tarde com três gols.
Os outros destaques da partida foram o lateral-direito Wilson Goiano, que participou de três gols, e o atacante Anderson, com participação em dois.
O passeio do Gama na etapa inicial foi de deixar o Guarani tonto. Em média, o Gama fez um gol a cada cinco minutos.
O primeiro da série saiu aos seis. Wilson Goiano cobrou falta pela direita e Romualdo desviou de cabeça.
O Guarani nem tinha se recuperado direito quando tomou o segundo, três minutos depois. Wilson Goiano cobrou escanteio, pela direita, e foi a vez de Mauro usar a cabeça para completar.
Para azar dos visitantes, os donos da casa queriam mais. E a goleada começou a tomar forma aos 18 minutos. Anderson avançou pela direita, foi à linha de fundo e deu passe para Romualdo. O atacante fez o corta-luz e Lindomar finalizou.
Três minutos depois, Wilson Goiano recebeu um lançamento na medida de Anderson e cruzou para Mauro, que só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes.
Aos 31 minutos, o Gama chegou ao seu quinto gol, com Mauro completando um cruzamento de Romualdo.
No segundo tempo, o Gama colocou o pé no freio. Fez apenas duas tentativas de gol, contra seis do Guarani, sem muito perigo.
Eis a súmula do jogo:
GAMA 5 x 0 GUARANI
Data: 7 de novembro de 2001
Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Lourival Dias Lima Filho (BA)
Público e renda: não divulgados.
Gols: Romualdo, 6; Mauro, 9; Lindomar, 18; Mauro, 21 e 31.
Cartões amarelos: Deda, Caio e Henrique.
GAMA: Ronaldo, Wilson Goiano, Nen, Jairo e Rochinha; Deda, Róbston e Lindomar; Romualdo (Valenciano), Mauro (Reinaldo) e Anderson (Gérson). Técnico: Sérgio Alexandre.
GUARANI: Gléguer, Luciano Baiano, Edu Dracena, Sangaletti e Jadílson; Henrique, Caio (Fausto), Eduardo Marques e Fumagalli (Éderson); Léo (Marcinho) e Sinval. Técnico: Zé Mário.



segunda-feira, 23 de julho de 2012

OS CLUBES DO DF: A. D. Armagedon Metropolitana



No dia 10 de abril de 1999, às 19 horas, na QN 7, Conjunto 9, Casa 19, Riacho Fundo, reuniu-se um grupo de desportistas, todos residentes no Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo, para tratar da fundação da Associação Desportiva Armagedon.
Sua primeira diretoria ficou assim constituída: Presidente – Lucas Evangelista da Silva; Vice-Presidente – Anderson Ribeiro Goulart Brito; 1º Secretário – Rogério de Carvalho; 2º Secretário – Wendel Luís Ferreira de Lima; 1º Diretor Financeiro – Kleber Lira Benedito; 2º Diretor Financeiro – Antônio Elias da Silva; Diretor Social – Flávio Henrique Viana Mendes; Diretor de Futebol – Luís Carlos Costa de Sousa e Diretor de Relações Públicas – Wesley Antunes Marra.
As cores oficiais da A. D. Armagedon eram a amarela, a preta e a branca.
Foi vice-campeão amador em 2000, perdendo a final para o Maringá.
No ano seguinte, profissionalizou-se e disputou a Segunda Divisão estadual. Na Assembléia Geral realizada em 21 de junho de 2001, alterou sua razão social para Associação Desportiva Armagedon Metropolitana, com a finalidade de representar a Metropolitana, bairro da Região Administrativa do Núcleo Bandeirante.
Na Segunda Divisão de 2001, fez boa campanha, classificando-se em terceiro lugar no Grupo B, integrado por mais sete equipes. Sua estréia aconteceu no dia 11 de agosto de 2001, com vitória de 1 x 0 sobre o 26 F. C., da Ceilândia. Foram 14 jogos, com sete vitórias, três empates e quatro derrotas. Marcou 21 gols e sofreu 10.
Nas quartas-de-final, enfrentou o Brasília e, após dois empates em 1 x 1, foi desclassificado pois o Brasília tinha a vantagem do empate por ter melhor campanha na Primeira Fase (nota: o Brasília acabaria se tornando campeão).
Na Segunda Divisão de 2002 não foi bem. Fazendo parte do Grupo A, com mais quatro equipes, ficou na quarta posição, o que não permitiu sua passagem para a fase final da competição. Foram oito jogos, com três vitórias, dois empates e três derrotas. Assinalou 16 gols e sofreu 12.
Em 27 de junho de 2003, o pastor de Guiné-Bissau, Antônio Teixeira adquiriu os direitos do Metropolitana e criou o Renovo Sporting Club, cujos nome e cores foram inspirados no Sporting, de Portugal, time para o qual torce o pastor Antônio. O clube também mandava os jogos na Metropolitana, no Núcleo Bandeirante. Antes de se chamar Renovo Sporting Club se chamava Associação Desportiva Armagedon Metropolitana Renovo.
Em 2010 passou a chamar-se Bolamense Futebol Clube.



sexta-feira, 20 de julho de 2012

OS MELHORES DE 2006



Iranildo, o craque do campeonato
Pelo oitavo ano consecutivo, o jornal Correio Braziliense realizou enquete junto aos treinadores das dez equipes que disputaram o Campeonato Brasiliense de 2006, para eles escolherem os melhores dessa competição.
O Brasiliense ocupou a maioria dos cargos, com cinco titulares. Um deles, novamente consagrado no trono de craque do campeonato: o meia Iranildo, o primeiro a ser reeleito na categoria mais importante, com votação esmagadora.
Como na eleição da FIFA para os melhores do ano, o treinador é impedido de votar em jogadores do seu time, critério para evitar patriotadas e constrangimentos. Só pode votar em representantes de outras equipes.
O campeão de votos foi o veterano Augusto, do Brasiliense, com 100% na concorrência pela lateral-esquerda. O meia Iranildo e o volante Deda, também do Brasiliense, vieram logo a seguir, com oito.
Deda, por sinal, é o recordista, pois fez parte de sete das oito eleições.
A seleção do Campeonato Brasiliense de 2006 foi assim formada: Alencar (Gama – 4 votos), André Luís (Luziânia – 5), Jairo (Brasiliense – 6), Aílson (Luziânia – 7) e Augusto (Brasiliense – 9); Deda (Brasiliense – 8), Iranildo (Brasiliense – 8), Bruno Soares (Gama – 5) e Rodriguinho (Gama – 5); Johnes (Ceilândia – 6) e Wellington Dias (Brasiliense – 4).
O melhor treinador saiu da votação da crítica especializada. Comentaristas e repórteres de rádios, jornais e emissoras de TV elegeram Heriberto da Cunha pela superação, ao levar o Gama ao vice-campeonato.
Nas outras três categorias principais (craque, revelação e árbitro), os votos dos treinadores e da imprensa são somados.
Iranildo ganhou a coroa nas duas frentes de batalha, com votação esmagadora. Teve sete votos dos técnicos, de um máximo de nove, e nove da crítica, apenas dois a menos do que o total.
O atacante André Borges, do Gama, levou a disputa de melhor novato, graças a classificação final – teve os mesmos três votos do lateral-direito André Luís, do Luziânia, mas o vice-campeonato do alviverde serviu como primeiro critério de desempate.
Na arbitragem, Wilton Sampaio impediu o tetracampeonato de Sérgio Carvalho.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

TERCEIRA DIVISÃO DE 2006


A primeira edição da Terceira Divisão do Campeonato Brasiliense aconteceu em 2006.
Dela participaram apenas quatro equipes: Brasília e Legião, de Brasília, Recanto E. C., do Recanto das Emas, e Bosque, de Formosa.
Foi disputada em dois turnos.
A final foi entre o Brasília, campeão do 1º turno, e o Legião, vencedor do 2º.
Profissionalizado em 2006, depois de cinco anos de projeto social em categorias de base, o Legião realizou a seguinte campanha para chegar ao título: cinco vitórias, um empate e uma derrota. Teve também o artilheiro da competição, Cassius, com 12 gols.
No dia 26 de outubro, o Legião aplicou uma super-goleada no Bosque: 12 x 0.
Na decisão, venceu o tradicional Brasília por 2 x 1. A conquista também rendeu a única vaga na Segunda Divisão de 2007.
Para chegar ao título, o Legião montou uma equipe de nível da elite candanga, com jogadores como o lateral-esquerdo Bobby, ex-Gama e Brasiliense, o atacante Cassius e o meia Fabinho, ambos ex-Ceilândia.
Dentro de campo, o Legião não deu chances ao Brasília. Apesar da vantagem do empate, graças a uma melhor campanha na Primeira Fase, o Legião saiu na frente ainda cedo, com apenas 12 segundos de jogo. O volante Lucas lançou Joãozinho na direita, o atacante cruzou na medida para Cassius cabecear no canto esquerdo.
O Brasília ainda tentava se recuperar, quando veio mais um gol, do mesmo Cassius. Aos 36 minutos, em pênalti de Vanderson em Fabinho, Cassius bateu no meio do gol.
A segunda etapa foi monótona. O Legião administrava a folga no placar, enquanto o Brasília partia para o desespero. Aos 32 minutos, o veterano Rogerinho deixou o atacante Beto livre para diminuir. Aos 34, Charles quase empatou em chute de fora da área. Mas o placar não foi mais modificado e o Legião pôde comemorar o seu primeiro título como profissional.



AS DECISÕES: CAMPEONATO BRASILIENSE DA TERCEIRA DIVISÃO DE 2006



LEGIÃO 2 x 1 BRASÍLIA
Data: 19 de novembro de 2006
Local: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)
Árbitro: Jamir Garcez
Público: 729 pagantes
Renda: R$ 729,00
Expulsões: Lucas e Vanderson.
Gols: Cassius, 12 segundos e 36; Beto, 77.
LEGIÃO: Leandro Lopes, Messias, Ícaro, Adriano e Bobby; Lucas, Lima, Jarylson (Dinho) e Fabinho (Anderson); Joãozinho e Cassius (Charles). Técnico: Ricardo Freitas.
BRASÍLIA: Nilson, Jamaica (Zumba), Renato, Alex e Franklin (Beto); Giva, Marcelo, Vanderson e Rogerinho; Jhonny e Charles. Técnico: Josemar Macedo.